GRITOS, SLOGANS
SURRADOS E CARTAZES DIFAMATÓRIOS: É o Carnaval Fascista/Castrista na Bahia.
O trio elétrico da
jagunçada castrista acompanha Yoani Sánchez com devoção religiosa, e com
espantosa previsibilidade, do Recife a Feira de Santana. A música é conhecida:
gritos, vaias e mais gritos. O objetivo é silenciar a dissidente cubana e não
permitir que ela se manifeste. É o método DELES. Fazem isso há décadas. Conheço
esta turma desde o começo dos anos 80. Não é de admirar o culto que ergueram em
torno da ditadura mais antiga e decrépita do mundo. O repertório dos protestos,
como era de se esperar, é chato, repetitivo, maçante e tão gasto quanto às
ideias DELES.
É Yoani, foi mexer com
o brinquedinho ideológico dos revolucionários mimados. ELES são assim, viu.
Detonam com todo mundo, fazem um barulho dos diabos, mas quando alguém mexe com
eles, ficam bravinhos e gritam palavras de ordem surradas e fascistas. Mas é só
isso. Eles não têm nada mais do que slogans. A reflexão crítica passou longe. ELES
acham que só ELES podem protestar. São profissionais do linchamento moral, do protesto
sob encomenda e da “arte” do silenciamento.
Yoani estava em Feira
de Santana para a exibição do documentário “Conexão Cuba-Honduras”. Nem Eduardo
Suplicy, que interveio em favor da blogueira, conseguiu acalmar o ânimo dos
raivosos. A exibição foi cancelada. ELES acham que venceram mais um round. Acho
que não. Na verdade, os gritos silenciaram as palavras. O comportamento
histriônico sufocou a disposição para o debate. Se ao invés de acusá-la, aos
gritos, de agente da Cia tivessem sentado, encarado o debate, e perguntado a
visitante sobre o suposto financiamento que recebe dos Estados Unidos.... Mas
não, ELES não querem o debate. Não estão ali para discutir ideias.
Yoani usou o Twitter
para comentar a ação dos “revolucionários”. Escreveu que ao invés de um debate
o que se viu foram "gritos contra argumentos" e "slogans contra
ideias". E acrescentou: "Todos tinham o mesmo material, impresso da
mesma forma, com as mesmas cores e palavras. Como se alguém tivesse distribuído
a esses 'enérgicos' do grito o mesmo dossiê contra mim. Que coincidência!".
Mais tarde, na Câmara dos Dirigentes Lojistas de Feira se Santana, a cubana
disse: “Os gritos, os insultos, foi como se tivessem sido orquestrados por terroristas.
Eu sou uma pessoa pacífica, e trabalho com o verbo, com a fala, não tinha por
que tanta agressividade. O que pude ver e questionar no debate foi que eles não
leem o que eu escrevo no meu blog.”
Claro que não leem. Eles
leem Salim Lamrani, Frei Beto, Emir Sader, que também não leem o blog.
ELES querem silenciar
Yoani. Durante o regime militar brasileiro muitos DELES foram silenciados por
uma ditadura monstruosa. Protestam até hoje, e com justiça, e criam Comissões
para investigar os crimes da ditadura. Mas nunca, nunca, se questionaram sobre
o silenciamento da oposição em Cuba. Ao contrário. Ficam sempre do lado dos
Castro e acusam a oposição de traição. Diante do silencio da esquerda, coube à
velha direita, que nunca foi afeita aos valores democráticos, o papel de
denunciar o sufocamento da oposição em Cuba. Escutar a direita carcomida
brasileira sair em defesa da blogueira e da liberdade de expressão é
lamentável. O silêncio das esquerdas sobre a ditadura cubana, que se arrasta há
54 anos, é vergonhoso.
Pimenta nos olhos dos outros é socialismo.
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