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domingo, 3 de março de 2013

BRADLEY, YOANI, ASSANGE.



BRADLEY, YOANI, ASSANGE. 




Três personagens muito diferentes entre si, nas intenções e nas motivações, revelaram a sordidez da guerra, os abusos da política externa, os segredos infames dos estados e o dia a dia de uma ditadura cinquentenária. Na mesma moeda, atraíram os mais ferozes julgamentos. Heróis para uns, mercenários para outros, estas personagens emblemáticas do ciberativismo desmascararam poderes tirânicos e abriram caminho decisivo para o debate sobre o direito à informação e o direito de ir e vir neste início de novo milênio. Só lamento que os fundamentalismos, à direita e à esquerda, estejam transformando Bradley, Yoani e Assange em desprezíveis caricaturas do maniqueísmo vigilante.



Embora não eu não tenha interesse pela figura de Julian Assange (o sujeito não me inspira confiança) e desconheça quase completamente Bradley Manning (não consigo fazer um juízo sobre o rapaz), os “serviços” que prestaram ao fortalecimento da opinião pública mundial, no sentido kantiano (öffentliche Gebrauch seiner Vernunft), são de enorme valor.



Cutucar a soberba do império e o ditador pop mais idolatrado do mundo tem o seu preço.



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